Governo do Estado participa de celebração de transferência simbólica da capital para Domingos Martins

Domingos Martins, na microrregião Sudoeste Serrana do Espírito Santo, é a capital simbólica do Estado neste dia 12 de junho, de acordo com o Decreto nº 1271-S, assinado pelo governador Renato Casagrande. A celebração da transferência simbólica para o município foi realizada na Praça Domingos José Martins, no centro da cidade. A data marca o aniversário de morte do herói capixaba que dá nome ao município.
O secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Júnior Abreu, representou o governador Renato Casagrande e o vice-governador, Ricardo Ferraço, nas comemorações, que contou com desfile das escolas, na Avenida Getulio Vargas, apresentações culturais, shows e atendimentos de saúde. Júnior Abreu destacou que, nos últimos anos, o Governo do Estado investiu mais de R$ 500 milhões em Domingos Martins, e homenageou o herói que dá nome à cidade.
“Vim trazer uma mensagem do governador Renato Casagrande e do vice-governador, Ricardo Ferraço, e homenagear essa cidade tão importante para o Espírito Santo. Domingos José Martins está na história do nosso país e merece ser reverenciado como grande artífice da liberdade que foi. É um orgulho para nós, capixabas, sermos a terra desse símbolo de coragem, determinação e idealismo”, disse o secretário.
O prefeito de Domingos Martins, Edu do Restaurante, destacou a importância de Domingos Martins para a Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES) e os investimentos do Governo do Estado na cidade.
Herói capixaba e patrono da liberdade
Domingos José Martins nasceu em 09 de maio de 1781, na Fazenda Caxangá, então parte do município de Itapemirim, onde hoje está localizado o município de Marataízes. Após os estudos iniciais em Vitória, Domingos Martins foi para Portugal, onde concluiu sua formação. Morou, também, no Reino Unido.
Em 1813, retornou ao Brasil e estabeleceu-se em Pernambuco, uma das regiões mais agitadas politicamente no início do século XIX. Na efervescente Recife, Martins fundou a loja maçônica “Pernambuco do Ocidente” e destacou-se por seu envolvimento social e político.
Diante da insatisfação popular com os altos impostos, o absolutismo português e o autoritarismo da coroa, Domingos tornou-se um dos principais articuladores da Revolução Pernambucana de 1817, também conhecida como Revolução dos Padres. O movimento foi o primeiro do período colonial a ultrapassar a fase conspiratória e tomar o poder efetivamente, proclamando a República em Pernambuco em 06 de março de 1817. Domingos foi nomeado um dos cinco governadores provisórios do novo governo. Apesar de suas conquistas, a república durou apenas pouco mais de dois meses.
Derrotado, Martins foi capturado, levado à Bahia e fuzilado no dia 12 de junho de 1817, no Campo da Pólvora atual Campo dos Mártires. Suas últimas palavras, “Morro pela liberdade”, foram brutalmente interrompidas pelos fuzileiros, que não lhe permitiram sequer concluir sua frase final.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Casa Civil
Felipe Mansur
(27) 9 9929-8211
felipe.valinho@casacivil.es.gov.br